SERÁ QUE BOM É O BASTANTE ?
É consenso absoluto que o culto oferecido a Deus deve ser o melhor. Mas, o que se mostra nas reuniões para o culto ao Senhor diverge deste consenso.
É fato que a qualidade do que temos visto e ouvido, está muito abaixo do que se pode realizar. Pensemos um pouco sobre nossa responsabilidade como servos dedicados do Senhor:
“Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar suas grandezas” ( 1 Pe.2.9 - NVI) . A função aí descrita é para anunciar uma mensagem que glorifique a Deus e deixe claro a grandeza d`Ele. Essa mensagem vai além. Ela deve atrair, agradar e edificar a congregação _ a congregação inclui os ministrantes _ A falta de cuidado com o serviço do Deus Todo-Poderoso é inaceitável. Deus não é autor da mediocridade; Ele exige o nosso melhor. Nós relaxamos.
Um dos frutos deste relaxamento que mostra sua face multiforme, é a preguiça de realizar ensaios. Aprendi bem cedo na vida musical que devemos começar treinando individualmente e ensaiando exaustivamente, imitando os bons; quando alcançar domínio sobre a arte, talvez possa improvisar. O que vemos é o caminho contrário. Aquele que ainda não consegue imitar, arrisca-se como mestre do improviso.
Outro fruto de desleixo, diz respeito aos instrumentos e equipamentos usados nos cultos. A qualidade é ruim ou estão velhos demais, desgastados com o tempo de uso. Se comparados com os usados no meio secular; são lixo. Com certeza alguém pensou: existe muito barulho vazio, muito louvor de “címbalos que retine” (1 Cor.13.1), e instrumentos grandiosos e caros sem valor pra Deus; é verdade; mas, nem pense em justificar com isso a falta de zelo para com o sacrifício oferecido a Deus. Davi negou-se a oferecer a Deus qualquer coisa que não fosse o melhor, que não lhe custasse o preço justo. (1 Cr.21.24). Ele não escolheu o que era apenas bom ou aceitável, mas sim, o melhor. É isso que Deus espera. É claro indicio de desobediência e infidelidade oferecer a Deus menos que o melhor. O bom não é o bastante.
Paulo Lima, 18 de setembro 2011.